.casa /ˈkazɐ/ [n. fem.] qualquer edifício destinado a habitação; local onde se vive; domicílio, morada, lar; estabelecimento comercial, empresa, firma
 
.em /ɐj̃/ [prep. de modo]

.ordem /ˈɔrdɐj̃/ [n. fem.] disposição regular, metódica; organização; regularidade
 ​Organize a sua casa,
simplifique a sua vida!


ORGANIZAÇÃO DA CASA
Home Organizing

Organize a sua casa, planeie mudanças, encontre connosco a solução para a sua necessidade especial de organização.
A Casa em Ordem surge para responder às necessidades crescentes de organização pessoal, especialmente em assistência à organização residencial, organização de documentos, necessidades especiais, e reinstalação.
Ajudo as pessoas e as famílias a simplificar e transformar seu espaço, permitindo libertar o tempo para fazer o que mais gostam.
Tenho soluções para qualquer área da sua casa, na redução de espaço e descarte de objetos (venda, reciclagem e entrega de doações).

Encontre aqui a solução para o seu problema de organização.

Sobre mim

A paixão pela organização

Sou uma apaixonada pela organização, pela serenidade que me traz um espaço em ordem.

Fique a conhecer um pouco mais sobre mim:
A paixão pela organização sempre existiu na minha vida: desde que me lembro que gosto de ver e ter as coisas à minha volta arrumadas, embora vividas. 

Nos últimos 25 anos, o meu percurso profissional teve como base a formação em Engenharia e passou pela Formação, Consultoria e Gestão de Projetos. Com a mentalidade prática e também estética, a capacidade de otimizar métodos, tempos e espaços, foi o gosto por levar aos outros as minhas experiências e conhecimento que me levou, há um par de anos, a partilhar algumas ideias no domínio da organização pessoal com amigas próximas mas percebendo, ao mesmo tempo, que tinha muito para partilhar com muito mais pessoas, podendo inclusivamente ajudá-las na sua própria organização. A formação como Profissional de Organização e Produtividade veio complementar aquela que já tinha de base e permitiu-me desenvolver esta atividade e criar A Casa em Ordem.

A organização numa casa, como em qualquer espaço ou âmbito, permite uma flexibilidade, uma eficácia, um aproveitamento de tempo que impacta toda a nossa vida. Com A Casa em Ordem quero ajudar as pessoas a terem os ambientes e contextos em que vivem e trabalham organizados e em harmonia porque acredito que, desse modo, estarão também a organizar e simplificar a sua vida. Procuro a felicidade para mim e para os outros e tenho o objectivo de conseguir a harmonia ao meu redor, levá-la a todos quantos puder e isso passa pela harmonia dos espaços e contextos em que intervenho. 

Associada APOP n.º49 

 Em que posso ajudar?

A organização da sua casa impacta em toda a sua vida

O primeiro passo é sempre o mais difícil e, esse, já está dado quando procura A Casa em Ordem!


Talvez você não saiba muito bem por onde começar: a minha missão é ajudar, passo a passo, a organizar o espaço que pretende, de modo a simplificar as suas rotinas e, de futuro, criar o seu próprio método de organização.

A sua necessidade particular tem uma solução de organização

Por vezes surgem necessidades especiais de reorganização, como a chegada de um bebé, a presença de um elemento sénior da família, mobilidade reduzida, organização de home office - incluindo organização digital - , de malas de viagem e organização para expatriados

Não existe problema de organização que não tenha solução com A Casa em Ordem!


Ajudar a organizar à distância

Atualmente, tendemos a evitar visitas de  profissionais a nossa casa, deixando essa prorrogativa para situações de absoluta necessidade de intervenção de terceiros. O profissional de organização não precisa de se deslocar a casa do cliente, funcionando na vertente de "organização virtual", através de encontros online e suporte em comunicação digital .


Se acha que esta é a solução para o seu caso, contacte-me!

Metodologia

Avaliação

A consulta inicial irá ajudar-me a entender as suas necessidades e objetivos. Nesta, será feito um levantamento detalhado do espaço onde intervir, de modo a estimar o número de horas necessárias para concluir o projeto, bem como eventuais acessórios de organização a utilizar. 
No final desta consulta, o cliente será informado do prazo dentro do qual lhe será apresentado o  o plano de organização e respectivo orçamento.

Planeamento

Nesta etapa, será elaborado o plano de organização do espaço, identificados os acessórios organizadores adequados e será calculado o tempo necessário para a intervenção no espaço.
Também aqui será definido o modo de acompanhamento da execução do projeto, bem como o número e frequência dos momentos de interação.

Execução

A Casa em Ordem irá acompanhar a execução do projeto de organização, de um modo formativo, para que os resultados não sejam apenas imediatos e pontuais, mas perdurem no tempo. 
Serão dadas sugestões de aproveitamento de existências, aquisição de novos produtos organizadores e sugeridas estratégias de manutenção da organização.

Acompanhamento

De acordo com o plano proposto e combinado com o cliente, este fará - autonomamente ou com ajuda sugerida -, a intervenção no espaço.

Sugere-se que, ainda que com ajuda, esta intervenção seja preferencialmente feita pelo cliente, de modo a possam se interiorizados os procedimentos e rotinas de organização.

Descarte

O descarte não se trata de "deitar fora" o que já não se quer, já não serve ou não é útil: o destino destes pode ser a doação ou a reparação, ou até mesmo a venda.

A definição do que deve ser descartado deve ser feita pelo cliente, com a nossa ajuda: poderemos indicar, por exemplo, possíveis destinatários de doações.  

Refresh do espaço

Já concluiu as sessões de organização da casa? Agende sessões de atualização de espaço, para manter atualizada a organização implementada! 

Programe sessões mensais, trimestrais ou anuais, conforme a necessidade, até que consiga realizar o processo por si.!


BLOGUE

Aqui encontra a partilha de algumas ideias e também dicas de organização.
  • Estou de volta, com organização! | 9jun2020

    Depois de mais de dois meses de ausência, não por causa da pandemia, mas porque esta fase coincidiu com uma altura de intensa formação da minha pessoa, volto aqui com a intensão de não deixar abandonado este cantinho de partilha e tentar, pelo menos a um ritmo semanal, ir escrevendo aqui as minhas ideias e projetos. Conto convosco, que me leem, para que com o vosso feedback possa melhorar sempre a comunicação que aqui faço.


     Não que eu saiba muito de marketing (de facto, é uma arte que não domino de todo), mas gosto de algumas ideias que vou apanhando aqui e ali, nas minhas pesquisas e leituras sobre organização e produtividade e que se cruzam nestes dois mundos. Uma ideia que me inspirou é de Seth Godin: “você não precisa de tempo – você precisa de se decidir”; inspirada por esta frase e pela minha mentora de produtividade compassiva, Thaís Godinho, criadora do método Vida Organizada®, entendo que todas as mudanças necessárias na nossa vida acontecem apenas quando tomamos realmente a decisão de mudar a qualquer custo.


    O domínio da organização, arriscaria dizer que é onde mais podemos ver a aplicabilidade deste pensamento: todos nós, num momento ou fase das nossas vida, às vezes por uma vida inteira, sentimos a necessidade de organizar algo nas nossas vidas; seja o tempo, o espaço, as relações, as ideias, os projetos… e, na maior parte das vezes, essa necessidade não é posta em prática, a organização não é implementada, apenas porque não nos decidimos a tal. Toda a mudança implica uma decisão e o processo de organização é uma mudança de hábitos, de rotinas, de comportamentos, de mindset.


    Então, como o meu objetivo, neste momento da minha vida, é ajudar as outras pessoas a organizarem-se (depois de eu própria ter posto em prática esta mesma mudança na minha vida e implementado o que já existia em mim, colocando a render os talentos que Deus me deu), vou começar por trazer aqui algumas dicas de como promover essa mudança, como parar de procrastinar, como deixar de ter medo da confusão que pode surgir antes da organização, como enfrentar o que escondemos nos fundos dos armários e gavetas, físicos e mentais.


    Estou aqui, como disse, para ajudar, incentivar a dar o primeiro passo na organização; e porquê, no conjunto de todas as áreas da vida, começar por organizar a casa?


    Passámos agora, devido à pandemia, por um período em que a grande maioria de nós esteve em confinamento domiciliário, em tele-trabalho, ensino/aprendizagem a distância, tudo a partir das nossas casas. Para muita gente, foi o momento de perceber que a casa não é - não pode ser -, apenas o sítio onde se vai jantar e dormir. A casa é o refúgio, o ponto de encontro familiar (mesmo que os encontros tenham agora sido a distância) e deve ser um sítio onde nos sintamos bem e não de onde queiramos sair a qualquer custo. Confinados, muitos perceberam que a única forma de sobreviver mental e socialmente saudáveis seria pondo a casa em ordem. Alguns passos foram dados, alguns processos iniciados, uns com método outros de forma mais anárquica, mas o importante é que tomaram a decisão de ORGANIZAR.


    Para quem começou e não concluiu, para quem organizou mas acha que o pode fazer no futuro de forma mais metódica e para quem não chegou a começar, deixo aqui os passos que devem ser dados em qualquer processo de organização:


    Planear

    Destralhar

    Organizar

    Manter

    Desfrutar

    Não vale a pena saltar etapas: não se deve começar a organizar sem planear primeiro por onde quer começar; não pense em arrumar sem destralhar: não é possível organizar tralha, como sempre diz a minha querida Thaís Godinho.


    Vamos a isso! Já decidiu?

  • A perfeição é inimiga da ação | 4abr2020

    Talvez se depreendesse do primeiro post neste blog mas, senão, aqui o assumo: sofro desde há muito de perfeccionismo. Digo "sofro" porque, embora o perfeccionismo não seja, necessáriamente, algo negativo - porque visa a contínua melhoria daquilo que se faz - mas porque leva a uma frustação atrás da outra quando se percebe que a perfeição não existe.


    Ser perfeccionista é duro. Cansativo. Desgastante. Para o próprio e para os outros (coitados!) que o rodeiam. Porque o perfeccionista exige a perfeição de si próprio e não tolera facilmente a falha nos outros. E isto é (muito) mau!


    Outra coisa que o perfeccionismo faz é impedir-nos de agir, de iniciar um trabalho, uma simples tarefa ou um grande projeto, em nome da perfeição. Mas a verdade é que, façamos o que fizermos, seja qual fôr o trabalho a que nos dedicamos, a tarefa que queremos levar a cabo, o projeto que sonhamos construir, apenas podemos dar o nosso melhor e fazer o melhor que somos capazes, no momento e nas circunstâncias em que vivemos. A busca incessante pela perfeição não é razoável, porque esta é inantingivel. Haverá sempre algo que pode ser "um bocadinho melhor"...


    O momento atual e as circunstâncias em que todos nós vivemos são-nos tão estranhas e mudaram tanto e tão rapidamente que não nos deram tempo para nos adaptarmos. Então, no meio deste caos em que fomos todos lançados, desde os mais organizados e planeados passando pelos mais descontraídos, até aos super desorganizados, não é de todo possivel querer-se fazer bem tudo o que se nos é colocado à frente. Podemos, isso sim, fazer o melhor que podemos e sabemos, tendo em conta que a situação em que nos encontramos decerto não permitirá que nos saia tudo como desejaríamos. Mas é importante não desanimar, não deixar de agir, de iniciar novos projetos, de tentar novas tarefas antes tão improváveis; não pensar "nunca fiz isto", "não vou ser capaz", "não é para mim..."; abraçar cada nova necessidade como uma oportunidade de aprender. Seja a preparar uma sobremesa, a organizar uma estante, a dobrar e arrumar roupa, comecemos por nos aventurar a, aos poucos, começar a fazer algo com que não estejamos à vontade; fazer, simplesmente, e fazer ajustes ao longo do processo, sem desejar uma perfeição não razoável.


    Porque não começar por fazer uma lista de tarefas que se foram adiando em nome da perfeição e lançar-se à aventura em algumas delas, derrubando medos, vencendo inseguranças - e, quem sabe, algum comodismo?

  • Em tempo de guerra não se limpam armas - II (nem se passa a ferro) | 27mar2020

    Em minha casa, quase toda a roupa é passada a ferro. Bem, "quase toda" é capaz de ser um pouco exagerado, agora que penso nas excepções: as toalhas e outros turcos, que saiem da máquina de secar fofos e prontos para serem dobrados ainda quentes, dispensam ferro; as sweat-shirts, que secam penduradas em cabides, idem; alguns vestidos ou blusas de tecidos que não se passam a ferro - porque foram feitos com esse objectivo (bendito seja quem os inventou!); as lãs e grande parte das malhas, principalmente as mais grossas; e, claro, roupa interior.


    Dirão então: "mas isso é tudo!". Não, não é! Lençóis, camisas (do boss 😉), blusas e blusinhas das ladies, calças, vestidos, macacões, etc, etc, etc. Um dia mostro-vos! E mostro-vos também o processo que uso para a separação da roupa, para a lavagem e depois, para ser engomada: tudo tem uma organização.


    Mas hoje não é esse dia, porque hoje, mantendo-se todos os processos de separação e organização da roupa, o final náo é a tábua de engomar: ou melhor, é a tábua, mas só porque é uma superficie ampla que dá jeito para o processo de "alisamento com as mãos", que substituiu o de "passagem a ferro".


    O processo foi assim denominado pela minha amiga Ana (obrigada, querida amiga!) que, numa troca de mensagens no WhatsApp, me apresentou (e ao nosso grupo), este "novo" processo. A princípio, rejeitei-o. Depois, estranhei-o. Finalmente, entranhei-o!


    Mas devo confessar que apenas o entranhei depois da anuência do boss - que, mais que anuência, foi um "pois claro! para quê que vais estar a passar as camisas?" -, tendo ele próprio tratado de "alisar com as mãos" a camisa que ia vestir no dia seguinte!


    Não saímos de casa, não somos vistos... pois, mesmo assim eu não gosto de andar com roupa enxovalhada nem de ver os outros "desalinhados"... mas, de facto, tendo cuidado ao tirar a roupa da máquina na secagem, no modo como se coloca no estendal - como se deveria fazer sempre, a roupa pode ficar quase sem vincos é capaz de não ficar a parecer um trapo se for alisada com as mãos. Deixo-vos como sugestão pendurar camisas, blusas e vestidos em cabides para secar; assim, ficarão mais direitas, com a sua forma correcta e não deformadas, e será assim mais fácil levar a cabo a tarefa de "alisar com as mãos" e não ter um aspecto descuidado no vestir, mesmo em tempo de "guerra". 


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    Fiquem bem, fiquem em casa.

  • Em tempo de guerra não se limpam armas - I (nem se faz reciclagem) | 25mar2020

    Estamos em guerra. Numa guerra muito diferente do que alguma vez pudémos imaginar viver e que, eventualmente, só teríamos visto algo parecido em filmes. Mas agora a realidade é esta.


    Mas se é verdade que em tempo de guerra não se limpam armas, aqui as nossas armas são exactamente a limpeza e a higienização. Agora, é precisamente o contrário: temos de limpar TUDO. A palavra de ordem é limpar, lavar, higienizar. Lavar as mãos. Isto, depos de já estarmos a assegurar o nosso isolamento e o dos nossos.


    Portanto, como em qualquer contexto de guerra, há coisas que ficam para trás, passam de secundárias a irrelevantes; a reciclagem é uma delas.


    Há anos (muitos, mesmo) que faço reciclagem doméstica e há anos que tento (às vezes sem grandes resultados) incutir esse mesmo espírito nos restantes elementos da família. Fico possessa quando vejo um pacote de manteiga no caixote do lixo! Grandes discursos, pequenas dicas, algumas repreensões... tudo estratégias que não funcionam, é certo -, mas o exemplo vai moldando e posso dizer que agora, estávamos quase lá! 💪


    E eis senão quando, hoje de manhã, dei por mim a dizer às minhas filhas: "agora, as embalagens e o papel são postas no lixo. Não ponham nada nos caixotes da reciclagem, porque vai tudo para o lixo"!😳


    Pois... recebi uma mensagem do condomínio alertando para o facto de a recolha de resíduos agora só se fazer às terças, quintas e sábados (dias de recolha do lixo doméstico na minha zona) e que a recolha dos contentores de reciclagem deixava de ser feita.


    Percebo. Em tempo de guerra, não se faz reciclagem. É tempo de salvar a humanidade, agora. O planeta fica para depois (ou, se calhar, para agora também, porque vai beneficiar de toda a alteração da actividade humana).


    Os recipientes para reciclagem cá de casa ficam, por enquanto e até ver, vazios.

  • As molas do nosso contentamento | 24mar2020

    Este é um tema que não tinha pensado ser a primeira das sugestões que anunciei, mas acabei por passar por uma publicação minha no Facebook com uma destas fotografias e resolvi partilhar convosco. É um tema antigo, que surge em todos e cada um dos blogs, foruns e qualquer sítio onde donas de casa e mães possam debitar os seus receios e frustações: estou a falar de... emparelhar meias!


    Ora bem: comigo tudo começou ainda antes de ter filhos (filhas, no meu caso). As meias do meu marido eram todas iguais, pretas, sempre da mesma marca, com a mesma percentagem de algodão, nem mais, nem menos. Vá lá, de vez em quando aparecia um par de meias azuis escuras. Só que o "iguais" não era bem assim: dependendo dos lotes, as meias podiam ter mais uns centímetros de cano ou ter um cós menos alto. Depois de serem lavadas todas juntas, as meias de uma semana tinham de ser corretamente emparelhadas, ou podia acontecer o rapaz calçar uma meia mais curta que outra! Mas eram sete pares de meias, nada de dramático, e algumas vezes até servia de distração ao serão.


    Depois, com três filhas de idades muito próximas, não era problemático emparelhar meias com desenhos, bonecos e afins. Mesmo nas meias lisas, era fácil fazer marcações, que ajudavam. O drama comecou quando começaram todas a usar meias azuis escuras: de cano curto ou sem cano. E aí, foi a sério! Deixou de ser possível fazer marcações, os modelos eram diferentes porque comprados em sítios diferentes e... sete pares de meias por semana vezes três...! Só piorou um pouco quando acrescentaram meias pretas ao rol!


    Foi então que começaram a surgir no mercado algumas soluções para pôr as meias a lavar já emparelhadas. Depois de estudar algumas, optei por umas molas de diferentes cores (três, em concreto) que encontrei no El Corte Inglés.



    As molas estão numa caixa na casa de banho, onde está o cesto da roupa suja delas. Cada vez que põem um par de mais para lavar, têm de colocar uma mola, da cor que lhes corresponde (cada uma tem uma cor atribuída).



    Estas molas têm ainda a vantagem de terem um pequeno gancho para pendurar as meias no estendal.



    Como vêem, estes pequenos objetos podem poupar-nos muito tempo e ajudar muito na organização da roupa.


    Adiantando-me ao plano de organização doméstica que vos vou propor, uma sugestão pode ser começar pelo tratamento da roupa e este pode ser o pormenor do nosso contentamento.Na primeira vez em que nos encontrarmos, irá mostrar-me a sua casa, para que possa conhecer o espaço e avaliar as necessidades. Identificaremos, em conjunto, o que funciona e o que não funciona no seu espaço e o que espera do nosso projeto. Neste momento, discutiremos metas, após o que será apresentado um plano de organização e respetivo orçamento.

    Durante as sessões práticas de organização, trabalharemos juntos para criar sistemas personalizados e locais permanentes para seus objetos, além de discutir dicas e truques para manter a sua casa organizada. Serão também dados alguns “trabalhos de casa”, que ajudarão a envolver-se melhor com todo o processo de organização.

    Após estas sessões, darei sugestões para manter a organização em sua casa. O objetivo é tornar sua casa organizada e livre de desordem, um espaço do qual você se orgulha! Se forem necessárias visitas de acompanhamento ou manutenção regular, terei o prazer de o ajudar da melhor maneira.


  • Amigas e(m) ordem | 24mar2020

    Amigas e... ordem?! Qual a relação? Provavelmente nenhuma, mas precisava de um título que relacionasse ambas... e, quando estava a escrever esse mesmo título, por acaso (terá sido?) acrescentei um "m", sem querer... Pronto, está estabelecida a relação!


    Este isolamento social (ou afastamento físico, ou lá o que lhe queiram chamar), complicado de viver, tem-nos trazido medo, preocupação, mas também coisas tão bonitas quanto a solidariedade e a amizade, sentimentos e ações tão genuínos que só podem vir do melhor lado do ser humano, esse que já começávamos a desconhecer. Ou a não reconhecer. Até em nós mesmos.


    Tantas conversas se têm nas redes sociais que não se tinham em presença; tantos encontros através dos ecrãs se têm, antes impossiveis de combinar por falta de tempo ou de espaço; tanto valor se descobre, afinal, nas pessoas, mesmo nas clausuras de cada um. E aquelas amizades que eventualmente se julgavam circunstanciais ou amizades com "a" pequeno, antigas ou recentes, com muito ou nada em comum connosco, revelam-se afinal Amizades, com "A" maiúsculo.


    Por isso o título deste post tinha de ter "amigas". Porque das minhas amigas tenho recebido tanto que me enche o coração! Espero que também tenha dado alguma coisa e que seja o melhor de mim.


    É aqui que entra o "em ordem"... não porque considere a organização o melhor de mim, ou porque queira "pôr as amigas na ordem", ou fazer uma ordem de amizades. Não: quero apenas ajudar as minhas amigas a organizarem-se, neste contexto tão impar em que vivemos!


    A organização não é (não pode ser) agora, a prioridade! Ninguém vai, de repente, num dia, acordar e arrumar tudo o que tinha desarrumado: seria uma tarefa inglória, frustrante, sem fim. Mas como são necessárias rotinas (estas, também, organização), porque não incluir nelas um pouco de tempo, ao final do dia, por exemplo, para as arrumaçoes quotidianas e algumas extraordinárias? Aproveitar, por exemplo, o tempo que antes gastavam em deslocações, agora que não as fazem? É isto que estou a propôr a algumas amigas, que me pediram algumas sugestões.


    Nos próximos posts vou deixar-vos essas e outras sugestões.


    Até já!

  • Um novo mundo | 13mar2020

    Olá! Estou de regresso.


    Já queria ter escrito aqui mais alguma coisa - aliás, tenho vários posts preparados com ideias de organização para partilhar -, mas a nova realidade que "caiu" sobre nós nos últimos dias levou-me a focar-me noutra reorganização, esta da rotina familiar, alterada em função da crise de saúde pública imposta pelo vírus SARS-CoV-2 (que causa a Covid-19).


    E como se trata também de um tema de organização, resolvi trazê-lo aqui: a pandemia de Covid-19, que começou na China e em dois meses invadiu a Europa, entrado que nem um tsunami pela Itália, vai obrigar a uma reorganização de todos nós, indivíduos, famílias, empresas, sociedade. Porque rotinas fazem parte da organização do indivíduo, estas vão ter, agora, de ser drásticamente alteradas por todos nós.


    É um mundo novo, aquele em que vivemos neste momento, no qual vamos viver nos próximos tempos e que, na minha modesta opinião, não vai voltar a ser igual ao velho mundo de há dois meses. Não querendo fazer profecias, acho que poderá, inclusivamente, vir a ser um mundo melhor. Não agora, claro, em plena crise, mas depois, quando tudo isto passar. E vai passar. Vai ser duro, mas vai passar. As crianças italianas escrevem mensagens que dizem "Andrà Tutto Bene" - vai ficar tudo bem, em português. Porquê que acho que algo tão mau, tão devastador como esta doença, pode trazer um mundo melhor? Porque as pessoas vão relembrar a fragilidade de cada um, o quão iguais todos somos perante a doença, a importância do respeito pelo próximo e, mais do que isso, do cuidado que devemos ter uns com os outros. Também isto é ordem. Ordem moral. Algo do qual a sociedade tem estado progressivamente mais alheia. E acho que isso vai mudar. Espero.


    Não me vou alongar muito mais. Só dizer que, neste tempo de "resguardo social" em que agora entrámos, para além de, evidentemente, cuidarmos de nós e dos nossos, aproveitemos esta contrariedade, vivendo-a como uma oportunidade para estar mais presentes na família, mais prestáveis na solidariedade (ajudando quem pudermos ajudar, com todos os cuidados necessários) e, já agora, organizar, arrumar a casa, com alegria.


    Voltarei com algumas ideias básicas para vos ajudar a viver melhor este tempo.


    Entretanto, cuidem-se, fiquem em casa, fiquem bem.


     

  • O começo | 6mar2020

    Olá!


    Este é o primeiro post do meu novo blogue.

    A organização sempre fez parte de mim, da minha forma de ser e de estar e sempre considerei que a ordem, ao contrário de dificultar a vida das pessoas, como muitas vezes se considera, facilita, alivia a pressão, faz poupar tempo.

    A virtude da ordem é uma estaca na construção da nossa vida; a ordem e a perfeição tocam-se e, embora saibamos que a perfeição humana não existe, isso não nos impede de fazer o melhor possível o que fazemos - e aí vai estar a ordem: fazer uma coisa bem-feita é melhor do que fazê-la. Assim sendo, o segredo da ordem não está apenas em determinar criteriosamente lugar e momento certos para cada coisa, mas em executá-la da melhor maneira possível.


    Depois destas considerações, explico então o porquê deste blogue: não raras vezes percebi que os métodos de organização e planeamento que utilizava, por exemplo, em casa, eram desconhecidos de algumas pessoas que me rodeavam. Com uma mentalidade algo "engenheiral", procuro optimizar métodos e tempos, sem esquecer os espaços. Fui então partilhando algumas ideias com amigas próximas mas percebendo, ao mesmo tempo, que tinha muito para partilhar com muito mais pessoas, podendo inclusivamente ajudá-las na sua própria organização. A formação como Especialista em Organização veio, recentemente, complementar aquela que já tinha de base e permitiu-me profissionalizar esta atividade.


    Tenciono utilizar este meio para divulgar alguns dos trabalhos que vou realizando como Organizadora Profissional/Home Organizer e também deixar algumas dicas e ideias que todos podem implementar nas suas casas e nas suas vidas.


    Aguardo também as vossas questões e sugestões, comentários ou mensagens via e-mail.


    Obrigada por me lerem, conto voltar a encontrar-vos por aqui!

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